Quando ingressei na UFRN em 2001, desconhecendo as possibilidades de trabalho que o curso de história poderia me proporcionar, estava decidido a ser um especialista em Arqueologia e na História do Egito. Viajar para Cairo e adjacências e descobrir restos mortais de antigos faraós, estavam entre os meus projetos de trabalho.
O tempo foi passando e a cada disciplina que me despertava o interesse, o projeto de vida mudava. Várias foram as áreas de atuação que me seduziram.
Meio sem perceber, meio sem querer aceitar, aos poucos, como uma amante implacável, a música foi me desviando o interesse pela vida acadêmica. O resultado foi um curso mal feito e totalmente improvisado. Depois que tranquei a primeira disciplina, ainda no segundo período de curso, sucederam-se uma série de abandonos e desistências. Outro dia, quando peguei um histórico, bateu uma tristeza ao ver a seqüência de trancamentos e reprovações por falta.
O pior de tudo não são as estatísticas em si, mas o fato de eu me sentir preso durante todo esse tempo por me sentir ligado à UFRN. Não me sinto totalmente à vontade para investir em outros trabalhos e projetos, sabendo que a minha história acadêmica ainda não acabou. Tudo só acontecerá de verdade depois da conclusão: concursos públicos, estudo de música. O mais complicado é observar que apesar de oficialmente ligado à universidade, mal gasto tempo com ela. O resultado é que diminuí muito as leituras paralelas ao curso que, eu costumava fazer com todo gosto até os primeiros semestres de vida acadêmica. Começo a ler algo que me interessa, me empolgo, no fim sempre me censuro por constatar que o tempo que estou usando para tal atividade poderia ser aplicado na conclusão do curso.
Já se vai um ano e meio desde que comecei a escrever a minha monografia e nesse intervalo de tempo não fiz nada realmente bem feito, como queria fazer. Fico com a monografia inacabada e não me sinto livre para dedicar-me de verdade a outros projetos.
Ontem à noite fui à UFRN e, sem querer, percebi que as últimas visitas que fiz à instituição foram para trancar disciplinas, pegar declarações ou utilizar os serviços do Centro de Convivências.
O tempo foi passando e a cada disciplina que me despertava o interesse, o projeto de vida mudava. Várias foram as áreas de atuação que me seduziram.
Meio sem perceber, meio sem querer aceitar, aos poucos, como uma amante implacável, a música foi me desviando o interesse pela vida acadêmica. O resultado foi um curso mal feito e totalmente improvisado. Depois que tranquei a primeira disciplina, ainda no segundo período de curso, sucederam-se uma série de abandonos e desistências. Outro dia, quando peguei um histórico, bateu uma tristeza ao ver a seqüência de trancamentos e reprovações por falta.
O pior de tudo não são as estatísticas em si, mas o fato de eu me sentir preso durante todo esse tempo por me sentir ligado à UFRN. Não me sinto totalmente à vontade para investir em outros trabalhos e projetos, sabendo que a minha história acadêmica ainda não acabou. Tudo só acontecerá de verdade depois da conclusão: concursos públicos, estudo de música. O mais complicado é observar que apesar de oficialmente ligado à universidade, mal gasto tempo com ela. O resultado é que diminuí muito as leituras paralelas ao curso que, eu costumava fazer com todo gosto até os primeiros semestres de vida acadêmica. Começo a ler algo que me interessa, me empolgo, no fim sempre me censuro por constatar que o tempo que estou usando para tal atividade poderia ser aplicado na conclusão do curso.
Já se vai um ano e meio desde que comecei a escrever a minha monografia e nesse intervalo de tempo não fiz nada realmente bem feito, como queria fazer. Fico com a monografia inacabada e não me sinto livre para dedicar-me de verdade a outros projetos.
Ontem à noite fui à UFRN e, sem querer, percebi que as últimas visitas que fiz à instituição foram para trancar disciplinas, pegar declarações ou utilizar os serviços do Centro de Convivências.
Para sair de uma vez por todas desse calvário, assumo aqui um compromisso público. Dou a minha palavra a você que visita esse blog, que até o final de 2006 finalizarei o meu trabalho de conclusão de curso. Conto com a sua cobrança!
3 comentários:
Olha q eu cobro, heim?! ;DDD
Mas monografia de fim de curso é complicado... e imagina aí vc fazer em um assunto q vc não gosta realmente, com uma orientadora q desorienta mais do q orienta, com uma companheira de grupo q vc acaba tendo vontade de matar, mesmo sem ter nenhuma tendência homicida, sem tempo nenhum disponível, entre estágios obrigatórios e voluntário (esses, sim, q vc gosta de fazer), pra fazê-la direitinho como deveria ser e mais um bocado de dor de cabeça q é melhor nem lembrar! Pois bem, esse foi o meu caso! Hoje, não passo mais nem na porta da faculdade. E, pra falar a verdade, hoje eu não faria mais o mesmo curso, nem nada na mesma área... não q eu me arrependa, afinal, emprego q arranjei, estágios q fiz, pessoas q conheci, ... tudo tem uma certa relação com o curso... aquela velha história de "será q a minha vida seria muito diferente se eu tivesse feito outra escolha no passado"... enfim, coisas boas aconteceram, então não me arrependo... mas isso não muda o fato q hoje não faria mais o mesmo curso.
Boa sorte! Espero q vc realmente consiga finalmente entregar sua monografia!
Bjs!
Ps: Um bom sinal já apareceu... vc está atualizando o blog com mais freqüência! ;PPP
Puutz,nem acreditei quando li as primeiras linhas desse blog.
EU,penso em me especializar EXATAMENTE nessa área que você sonhava em fazer.Desde do dia que decidi fazer História,decidi me especializar em Arqueologia,Em especial,0 Egito.Puta merda,que coincidência não?!
Mas,já que sua vida tomou outro tipo de rumo,é claro,profissionalmente,eu o realizarei pra você..hahahaha! bem...se eu também não resolver tentar salvar o mundo sendo uma Juíza de Direito.
Beijos Lipe :***
E eu nem tinha lido esse post ainda... Td o q falei tá velendo.
Bjok
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